O que é Eleição Divina?

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Lu Burger

Pastora, empresária,  e criadora do método Identidade Implacável.

O que é Eleição Divina?

A Eleição Divina é um conceito teológico que se refere à escolha de Deus em selecionar certas pessoas para a salvação e a vida eterna. Essa doutrina é frequentemente discutida em contextos cristãos, onde se acredita que Deus, em sua soberania, decide quem receberá a graça e a misericórdia necessárias para a salvação. A Bíblia nos ensina que essa escolha não é baseada em méritos humanos, mas na vontade divina. Em Efésios 1:4-5, está escrito: “Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor, e nos predestinou para filhos de adoção por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade.”

O conceito de Eleição Divina também está intimamente ligado à ideia de predestinação, que é a crença de que Deus já determinou o destino eterno de cada indivíduo. Essa doutrina é frequentemente debatida entre diferentes tradições cristãs, com algumas enfatizando a soberania de Deus e outras destacando o livre-arbítrio humano. Romanos 8:29-30 nos diz: “Porque aos que dantes conheceu, também os predestinou para serem feitos conforme a imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.”

Um aspecto importante da Eleição Divina é a compreensão de que essa escolha é um ato de amor e graça de Deus. Não se trata de favoritismo, mas de um plano divino que visa a redenção da humanidade. Em 2 Timóteo 1:9, lemos: “Que nos salvou e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo a sua própria determinação e graça, que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos.”

A Eleição Divina também nos convida a refletir sobre a nossa responsabilidade como crentes. Embora a escolha de Deus seja soberana, somos chamados a responder a essa graça com fé e obediência. Em Filipenses 2:12-13, Paulo nos exorta: “De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.”

Além disso, a Eleição Divina nos encoraja a viver em gratidão e humildade. Reconhecer que fomos escolhidos por Deus deve nos levar a uma vida de serviço e amor ao próximo. Em 1 Pedro 2:9, somos lembrados de que “vós, porém, sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.”

É importante notar que a Eleição Divina não exclui a necessidade de evangelização. A mensagem do evangelho deve ser compartilhada com todos, pois não sabemos quem são os eleitos de Deus. Em Marcos 16:15, Jesus nos ordena: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.”

Por fim, a Eleição Divina é um tema que nos leva a confiar na soberania de Deus em todas as coisas. Mesmo em tempos de incerteza e dificuldades, podemos ter a certeza de que Deus tem um plano e um propósito para cada um de nós. Em Romanos 11:33, Paulo exalta a sabedoria e o conhecimento de Deus: “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e quão incertos os seus caminhos!”

Em suma, a Eleição Divina é um conceito profundo que nos convida a entender a graça de Deus em nossas vidas. Ao refletirmos sobre essa doutrina, somos desafiados a viver de maneira que honre a escolha divina, buscando sempre a santidade e a comunhão com o Senhor. Que possamos ser gratos pela Eleição Divina e viver em conformidade com a vontade de Deus.

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